Por Marcellus Nishimoto
Olá!
Bem vindo ao nosso blog!
Depois de tanto tempo trabalhando com design e marcas, sentimos que já estava na hora de compartilharmos nossas experiências, reflexões e pontos de vista sobre esses dois universos.
Atualmente, a criação e as estratégias para a formação de uma marca sólida e duradoura, no mercado e na mente das pessoas, mudaram seu foco radicalmente. Antes, uma empresa centrada somente em lucros e voltada aos interesses de investidores deve, hoje, olhar diretamente para seus consumidores e escutá-los. E humanizar os processos de gestão e produção.
Não basta criar novos produtos, ações promocionais e discursos de persuasão se estes não estiverem alinhados a uma imagem coerente e identidade responsável. Difícil não é fazer a primeira venda. Complicado é manter-se no mercado e gerar reputação positiva frente aos consumidores, fornecedores, parceiros, colaboradores, a sociedade como um todo.
A cadeia produtiva é obrigada a se adaptar as novas necessidades contemporâneas. Os recursos vistos como infindáveis, desde antes da Revolução Industrial, têm dias contados. Segundo um estudo feito, em 2007, por Armir Reller, químico alemão especializado em materiais da Universidade de Augsburg, metais importantes teriam uma estimativa de tempo de exploração até a finalização de suas reservas mundiais caso continuassem a ser consumidos nos ritmos de hoje. Metais como o índio, usado na fabricação de telas de TV, durariam 13 anos. A prata, 29 anos e o zinco, 46 anos.
Resumindo-se, as antigas e novas empresas precisam pensar de maneira sustentável e sócio-responsável ao dar seus passos no mercado. E não usar estes valores como simples discursos do momento. O consumidor quer provas reais disso.
Outro aspecto importante na construção de marcas é o entendimento total de como é, funciona e age a empresa. Quais são as metas, os princípios e valores da corporação. E qual a visão de futuro do empreendimento. Parece lógico, mas este exercício de consciência corporativa, seja em pequenas ou mega-empresas, não é tão comumente trabalhado. E perante esta realidade, a função do designer como mero criador de imagens se desdobra em observador, intérprete e orientador da concepção da identidade da marca. Coleta-se mais informações e instruções sobre a marca/empresa do que invenções de imagens a serem propostas para a verdadeira personalidade da marca.
O designer atual deve ser, além de um excelente conhecedor técnico de suas ferramentas – em pleno exercício da imaginação –, um estrategista com olhar multifocal, ouvidos atentos ao cliente e à sociedade e ter o homem como parte de um todo maior. Em harmonia, equilíbrio e na conquista do bem-estar.
E iniciemos a nova jornada!
Um abraço e até mais!
Saiba+ Earth's natural wealth: an audit
Ma querido, mais uma vez você botando pra quebrar!!
ResponderExcluirAdorei o blog e vou seguir! Assim quem sabe eu aprendo alguma coisa sobre design! hehehe
Muitas saudades.
bjs
Ju