segunda-feira, 15 de agosto de 2011

HOMENAGEM AO ESTILISTA JOÃO QUEYROZ - 3 ANOS SEM SEU GRANDE TALENTO

Por Sandro Torres
  

Contradizendo a máxima da falta de memória do brasileiro, queremos trazer à tona um nome que marcou a moda recente goiana e que começava a dar passos maiores em direção ao reconhecimento nacional: João Queyroz.
Falecido há três anos, João deixou um legado inesquecível aos apaixonados por moda. Em menos de 10 anos de carreira o estilista “goiano de coração” – como o próprio costumava definir – desenvolveu seu estilo e criou em profusão, mergulhando por variados temas em suas coleções sempre cheias de personalidade e ineditismo, a última delas apresentada em 2008 no BFF (Brasília Fashion Festival), um mergulho pelo universo do diretor de cinema Tim Burton.
João Queyroz elegeu a libélula como símbolo central de sua marca, uma espécie de assinatura visual de sua grife (que levava seu nome). E foi com essa marca que ele estampou figurinos de cinema, vestiu personalidades, artistas e músicos, fidelizando uma verdadeira legião de fãs de seu trabalho. Na construção de sua meteórica carreira chegou a estampar reportagens em revistas nacionais e foi considerado por Ronaldo Fraga como um dos estilistas mais importantes de sua geração.


Fotos: François Calil
Produção: Marcos Queyroz
Styling: Leandro Porto e Lê Nishimoto (Volucer)
Make: Rafael Cruz
Cabelo: Paulo Cardoso
Modelos: João Pedro e Ramon Fontana (Mega)
Ass. de Fotografia: Carol Arcanjo


















quinta-feira, 4 de agosto de 2011

TENDÊNCIA: OS ANOS 40 ESTÃO DE VOLTA

A Era do Swing com suas big bands comandadas por Glen Miller, Duke Ellington e Benny Goodman é o fundo musical perfeito para inspirar o visual do próximo verão. Os anos 40 da Era do Rádio volta em pin ups modernas com vontade mais romântica.

O que se vê nos desfiles internacionais, em editoriais recentes e, principalmente, nas ruas das metrópoles mundo a fora é uma vontade de revisitar certos estilos anteriores na busca de uma identidade contemporânea. Marc Jacobs e Miuccia Prada, mestres em revirar o baú do passado, endossaram em suas últimas coleções um romantismo pouco ingênuo cuja sensualidade seria uma forma de poder. Fala-se de anos 40, momento conturbado, mas revolucionário em termos de comportamento. Foi a emancipação das mulheres de forma efetiva e a cultura jovem afirmava-se. O jazz das big bands era a música rebelde de toda uma geração que atravessou os mares na época da II Guerra e colou os ouvidos da juventude ocidental nos rádios de baquelite. As curvas das estonteantes pin ups eclipsavam o passado magro da Grande Depressão dos anos 30. Tudo era efervescente e criativo. E agora, o imaginário das garotas se voltam para Heidy Lamarr, Susan Hayward, Veronica Lake, Ava Gardner e Ingrid Bergman. Cinturas altas marcadas, ombros em evidência, sobrancelhas naturais, boca provocantemente vermelha, mechas onduladas, peep toes e plataformas nos pés. E Dita von Teese inspira todas nesta onda de verão.